terça-feira, 19 de abril de 2011

Na mentira das palavras entro no seu jogo


Por que mentias, leviana e bela,
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre?... e minha vida
Tu vias desmaiar... por que mentias?
Acordei da ilusão! a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe este pobre coração que treme
Que a esperança perdeu porque mentias!
Vê minha palidez: a febre lenta...
Este fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito... Eu morro! eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?



Álvares de Azevedo




Nunca espere nada das pessoas, NUNCA, os sentimentos retribuidos por elas nem sempre tem a mesma intensidade do que os sentimentos que entregamos.
Até eu dou risada de mim mesma, sou uma grande piada interna feita por quem não tem senso de humor ...


OBS.
Não sou profissional, não sou culta, não sou inteligente ... Então se você lê esse blog e espera muita coisa ... Muda a página, pois só escrevo aqui a grande confusão que é minha mente !!!!

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